terça-feira, 15 de maio de 2012

Parede flutuante

Hoje, procurando materiais para meu projeto de IPA II li um artigo sobre uma parede "flutuante" que lembrou-me da minha maquetinha estrutural em pluma do semestre passado. Não poderia deixar de compartilhar e guardar:

Estrutura Metálica: Galeria de Arte flutua em vão de 50 metros

Galeria de Arte, São Paulo por Juliano Barros e Eduardo Areias 

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Estreitas faixas de vidro transparente, abertas na fachada, no piso e na cobertura, propiciam a iluminação natural da galeria

Fachada de 50 metros quadrados flutua, livre de apoios aparentes

Uma superfície branca de cerca de 50 metros quadrados flutua, livre de apoios aparentes, na fachada do imóvel de linguagem austera. Feita com estrutura metálica, preenchida com blocos de concreto celular e circundada por estreitas placas de vidro transparente, ela foi projetada em sintonia com o princípio proporcional áureo e se destaca em meio ao entorno misto residencial e de pequenos estabelecimentos comerciais.
Em meados de 2007, o curador independente e colecionador brasileiro de arte Oswaldo Corrêa da Costa voltou ao Brasil. Após quatro décadas cuidando a distância das telas, esculturas, móveis e objetos de arte que reúne desde a adolescência, era tempo de colocar em prática um sonho antigo: construir um espaço para a sua coleção. Em meio à busca pelo local, Corrêa da Costa deparou-se com uma galeria à venda, que ele avaliou ser o imóvel ideal, irrepreensível em sua arquitetura. Como o preço não se encaixava em seu orçamento, saiu à procura dos autores do projeto, Eduardo Areias e Suzana Prizendt. Contatou Areias, que estava associado a Juliano Barros.
Estava definida a referência conceitual para a criação da galeria de arte, que foi adequadamente batizada de Coleção Particular e se caracteriza pela simplicidade formal e de meios. Mas, diferentemente do espaço que aproximou arquitetos e cliente, nela o acento nobre do minimalismo, com certo requinte na expressividade dos materiais, deu lugar à estética industrial.
Em meio às superfícies sem revestimentos - o piso é de cimento e as paredes receberam pintura sobre massa grossa com duas tonalidades apenas, o branco e o cinza -, os elementos da serralheria e as instalações aparentes criam ambiência austera e, sobretudo, despretensiosa. A escada, a estrutura do jirau, guarda-corpos, a porta de entrada, enfim, os componentes metálicos, têm detalhamento guiado pelo máximo aproveitamento do desempenho do material, o que faz com que vigas, tubos, chapas e perfis apresentem dimensões delgadas. Eles são aparentes, às vezes soldados entre si, às vezes fixados por meio de parafusos, mas sempre modulados segundo relações proporcionais constantes.
A planta retangular do imóvel - originalmente um galpão de dois pavimentos mais subsolo, do qual foram preservadas a casca externa e as lajes de concreto do tipo painel - foi setorizada nos dois andares em área de circulação e serviços, de um lado, e de exposição e acervo, do outro. Para diferenciá-las, os arquitetos criaram a elevação do piso de concreto do térreo, dilatado das paredes envoltórias, destacando visualmente a área expositiva e abrindo espaço para a passagem de canaletas da instalação elétrica.
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A fachada é feita com requadro metálico, em balanço, preenchido com blocos de concreto celular
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Vista do jirau, com destaque para a abertura zenital
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Detalhe da textura rústica do concreto aparente na área da escada
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A estrutura e os materiais da fachada levam em consideração o sobrepeso das obras de arte nela expostas
A iluminação natural e o sistema proporcional áureo, utilizado da macro à microescala, são a tônica da arquitetura. As aberturas estreitas da fachada, a faixa de vidro que delimita, no teto, a interface do jirau com a área térrea de exposição e a pequena janela de piso que serve o andar inferior qualificam a linguagem austera dos materiais e sistemas construtivos. O resultado é um espaço que convida à longa permanência.
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O projeto de serralheria pretendeu enfatizar a linguagem industrial
Eduardo Areias (FAU/USP, 1995) e Juliano Barros (FAU/Mackenzie, 2000) foram sócios entre 2006 e 2009, quando Areias faleceu, aos 42 anos. Entre outros projetos, Areias é autor, junto com Suzana Prizendt, do ateliê/galeria de arte Atelier Vanguarda, em São Paulo

Fonte:

Revista Projeto Design – Edição 364 – Junho/2010
Texto: Evelise Grunow

Retirado de: http://www.metalica.com.br/estrutura-metalica-galeria-de-arte

A minha idéia, está postada aqui => sistemas construtivos - exec 1º semestre

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

7 - Maquete final (conclusões e impressões)

A maquete final foi confeccionada em Smich (bem melhor e mais bonito), as curvas em papelão e a base em mdf.

Processo de criação



Partes do todo: braços já confeccionados, laterais e pisos







Processo de colagem: tomei o maior cuidado ao colar. É neste momento que a maquete fica toda suja se não cuidar. A cada processo de colagem eu já limpava a maquete, antes de a colar secar e grudar sujeira.





Montagem final: no meio das curvas de nível foi inserida a calçada, também em Smich.



Maquete final:  QUE ORGULHO!!!! Virei a noite finalizando a maquete, mas não senti um pingo de sono!!! Foi maravilhoso ter visto esta nascer e ficar perfeitinha!!! (detalhe para o copinho da minha filha, rsrs)










Comparação: Iberê original e Iberê maquete











Conclusão: Foi a melhor cadeira da faculdade. No início do semestre, confesso, tinha um pé atrás em relação a esta cadeira, mas ao final achei fantástica! Virei a noite para finalizar o trabalho e não tive sono e nem cansaço. Fiquei satisfeita com o resultado do meu trabalho!

6 - Volume Café, Atelier e Escritórios

Protótipos do Café, Atelier e Escritórios em Hurley





5 - Volume com Braços - Protótipo

Volume do Iberê com os braços e já colado, em Hurley.

Superior


Frontal




Posterior



4 - Base e Terreno - Curvas de Nível

Quando estive fazendo as curvas percebi que a maior dificuldade é com os cortes curvos. É bem difícil de girar o estilete, sem "machucar" o papelão (matéria-prima do terreno). Tive que fazer tudo com o maior cuidado e ainda arrumar os "buraquinhos" das ondas do papelão, para ficar bem feito.

Material de trabalho: papelão, estiletes, régua metálica, planta do terreno, lapiseira, borracha, base de corte de borracha, esquadros



Terreno pronto


Teste com os protótipos em Hurley: Fiquei muito feliz porque os meus protótipos couberam de primeira, sem erros (significado de uma boa execução do trabalho).







Teste com o Café, Atelier e Escritórios  no material final (Smich): (também coube de primeira)